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O MINISTÉRIO DIACONAL: ORIGEM, QUALIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES.

  Prova de Diaconato - Realização Igreja Pentecostal Deus é Amor.

Reprodução/www.ipda.com.br 
O MINISTÉRIO DIACONAL: ORIGEM, QUALIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES.

Texto Áureo

Atos 6.1-7

Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.

E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.

Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;

E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.


A ORIGEM DO DIÁCONATO

A Igreja Apostólica, atribuiu ao relato de Atos 6 a instituição diaconal. Por ele, verificamos que a função foi criada para que os pastores fossem assistidos, havendo assim quem cuidasse dos afazeres considerados materiais, sociais e administrativos da comunidade cristã. O projeto de trabalho de Deus, portanto, coloca o pastor no ministério da palavra, do ensino e da oração (At 6.4) e o diácono na beneficência, assistência e ação social (At 6.1-3).

A palavra diácono vem da palavra grega “diakonos”, e também encontramos a palavra “diakonia” (ministério ou diaconato, serviço) e “diakoneo” (servir). Diácono quer dizer atendente, ou servo. A palavra de Deus traduz o termo “diácono” como serviço, ministério, assistência. Portanto, o diácono é aquele que, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, veio especial para servir (Mt 20:28), tem o dom se servir às pessoas, para a Glória de Deus.

A palavra diácono tem um significado muito simples na língua original, ela quer dizer simplesmente “servo”. É uma honra para o homem de Deus ser ordenado Diácono. A igreja por regra geral reflete em seu crescimento o trabalho que realizam os diáconos.

Por ser um trabalho de essência, os indicados deveriam ser pessoas de alta qualidade espiritual, exemplo para os mais novos e inspiração para todos (At 6.3) Os requisitos exigidos dos diáconos são muito claros na Escritura e estão relacionados em Atos 6.3 e 1 Timóteo 3.9-13. O diácono deve ser confiável, cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, respeitável, pessoa de palavra, temperado, não ganancioso, ter a consciência limpa, irrepreensível, que bem administre os problemas de sua família, ser um marido fiel, bom pai, ter boa reputação, prudente, equilibrado, acolhedor, ter a capacidade de ensinar, não levantar conflitos, ser tolerante e calmo.


OS REQUISITOS PARA SER DIÁCONO

Refletiremos sobre essas qualidades do ministério diaconal.


OS DIÁCONOS DEVEM SER CONFIÁVEIS – DE BOA REPUTAÇÃO.

Notemos que foi dada a responsabilidade da escolha dos Diáconos à multidão, ou seja, a igreja. Notemos também que três características básicas foram colocadas como exigências: Boa reputação, Cheios do Espírito Santo e Sábios. Nada que se pareça com formação de quadrilha, entenda-se a questão.

O diácono DEVE ser uma pessoa confiável. Isso significa ser alguém em cujos olhos você lê caráter, honestidade e olhar sincero. O diácono é uma pessoa em quem não há falsidade.

Muita gente entrou em contato com Jesus e Seu ministério. O Evangelho de João declara que o Mestre não confiava em todos, como está expresso em Jo 2.24: “Mas Jesus não confiava neles, pois a todos conhecia”. Mesmo na comunidade cristã, havia pessoas a quem faltava essa abençoada qualidade. É o caso de Diótrefes, cujo comportamento é censurado e os irmãos alertados por não ser uma pessoa de confiança, pois “quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal jamais viu a Deus” (3 Jo 9, 11). Paulo também menciona pessoas no meio dos primeiros discípulos, como é o caso de Alexandre (2 Tm 4.14).

O diácono DEVE ser uma pessoa de altíssima confiança, e que compreende o alto relevo de sua função no ministério entre o povo de Deus.


O DIÁCONO DEVE SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

Cheios do Espírito Santo! O termo “cheios” nos transmite a ideia de estar cobertos em todas as direções, debaixo do domínio completo e da direção do Espírito Santo. O diácono deve ser uma pessoa plena no Espírito de Deus. Vamos entender isso em Efésios 5.18: “Não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito”. Já viu alguém embriagado? O jeito de andar, falar; tudo controlado pelo efeito do vinho. Já viu alguém cheio do Espírito Santo? Percebeu sua forma de andar, falar, seu proceder? Tudo controlado pelo Espírito de Deus, e é assim que devem ser os diáconos.

Sua personalidade, então, faz diferença pela influência altamente positiva sobre as pessoas para as quais sua vida se torna exemplo de entrega, dedicação e consagração. É uma pessoa santa, no sentido real da palavra: é uma pessoa separada; diferente.

Esse diferencial fará o contexto de Efésios 5.18 parecer coisa facílima para o detentor da plenitude do Espírito, no caso em questão o diácono. Torna-se então fácil:

• Andar prudentemente (v. 15)

• Não ser insensato (v. 17);

• Falar a modo de louvor (v.19);

• Dar graças a Deus por tudo, mesmo em amargas lições da vida (v.20);

• Sujeitar-se em amor e no temor de Jesus Cristo a outras pessoas (v.21).

E, ainda:

• Ser imitador de Deus (v.1);

• Andar em amor (v.2);

• Entregar-se como sacrifício a Deus (v.2), porque tudo isso, e mais se poderia dizer, é ser controlado pelo Espírito Santo. Isso é ser um diácono em quem habita a plenitude do Espírito de Deus.

O DIÁCONO DEVE POSSUIR SABEDORIA






Sabedoria nesse sentido implica atitude prudente e serena em todos os aspectos da vida. Diácono sábio deve ter capacidade para tratar assuntos materiais, espirituais com discernimento e inspiração. A palavra traduzida por sabedoria dos textos originais são “Hochmah” em hebraico e “Sophia” em grego. São palavras interessantes pela riqueza de conceitos que possuem.


Não foi coisa pequena o Espírito de Deus ter inspirado os apóstolos a colocarem como requisito para o diaconato a sabedoria. Ao lado da confiabilidade e da plenitude do Espírito, a sabedoria é uma ferramenta preciosa que facilita a tarefa diaconal como conselheiro e auxiliar em sua igreja.


Um breve exame da presença desta virtude nas páginas do Antigo e do Novo Testamento atesta como é relevante:


“Bem-aventurado o homem que encontra sabedoria…” (Pv 3.13a);


“A sabedoria é suprema; portanto, adquire a sabedoria… Estima-a e ela te exaltará; abraça-a, e ela te honrará” (Pv 4.7, 8);


“Não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade; em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (Cl 1.9);


“Andai com sabedoria…” (Cl 4.5a).


REQUISITOS PESSOAIS PARA O DIACONATO


Em 1 Timóteo 3.8-13, encontramos uma série de requisitos de caráter pessoal que deve existir no Diácono. Vejamos:


1 – Honestos


Em grego quer dizer honorável, ou seja, digno de respeito, venerável, ou seja, que se deve respeitar. Isso nada tem a ver com a malcriada reação de algumas pessoas. Realmente, visa destacar a essa qualidade do diácono: sua respeitabilidade.


Chama a atenção o fato de que essa virtude é via de mão dupla: o diácono se faz respeitar e respeita a quem serve. Recordemos que o dever de respeitar se faz presente em toda a Bíblia.


2 – Não de dobre língua


Homem de uma só palavra, ou seja, homem de palavra. Não dá para falar a uma pessoa de um jeito e para outra de outro jeito (falsidade, dois pesos duas medidas, etc.). O diácono deve ter firmeza em sua palavra: Sim, sim; Não, não; porque o que passar disso é de procedência maligna (Mt 5.37). Assim deve ser o caráter do diácono. Isso é também conhecido como sinceridade.


3 – Não dado a muito vinho.


Naquele tempo o vinho era uma bebida tão usada como o café hoje em dia. Uma relação de qualquer cidadão com essa bebida era extremamente comum, e ao diácono vinha a advertência para ser cuidadoso nessa questão. No grego, a ideia encerrada nessa declaração corresponde a não ter a mente posta no excesso de vinho, porque tal atitude levaria ao abuso e suas consequências.


Diáconos da IPDA devem estar comprometidos com Deus, e também acatar normas no que diz respeito a bebidas alcoólicas. Entendemos pela própria Bíblia que a posição mais segura para o cristão é a completa abstinência de qualquer bebida alcoólica, e incluímos também qualquer tipo de droga lícita ou não (1 Ts 5.22). Entenda-se.


Os diáconos, e todo cristão, não devem beber nem vender bebidas alcoólicas, e, sim, apoiar todo movimento contrário a essa prática, que já se provou perigosa, destrutiva e sem condições de moderação.


4 – Não cobiçosos, de torpe ganância.


O texto de 1 Timóteo 3.8 tem traduções variadas. O objetivo é deixar bem esclarecido o ensino de Paulo. “Não cobiçosos de sórdida ganância“. Outra tradução diz “[Os diáconos não devem] ser gananciosos“. A Edição Pastoral deixa bem claro, “[Os diáconos não]… ávidos de lucros vergonhosos“. Em todos os casos, o Apóstolo quer deixar explícito que a avidez, a cobiça, a ganância, o desejo de amealhar, a ânsia de ganhar não combinam com as altas qualidades esperadas do diácono.


A ideia do original grego implica em não ter ansiedade pelo dinheiro, pelo dinheiro mal adquirido, de forma ilícita. A Bíblia condena categoricamente o amor desenfreado pelo dinheiro, ou seja, a cobiça. Se necessário for o diácono manusear fundos da igreja, deve ser exemplo de honradez, honestidade, não amando ao dinheiro, e sendo responsável com recursos contabilizados pelo próprio Deus. Infelizmente muitos têm caído na tentação do ganho parecido fácil, que, na verdade, de fácil nada tem, pois trará lhe condenação (1 Tm 6.10).


No Sermão da Montanha está registrada a Palavra de Jesus que diz, “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas)“. Palavra mais direta não poderia haver.


5 – Consciência limpa


Vamos acentuar essa característica com o Salmo 24, no qual Davi faz a seguinte pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu lugar santo?” A resposta óbvia, e que nasce do caráter do próprio caráter de Deus vem a seguir, “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente“.


Não pode ser de outro modo, porque estamos tratando de consciência limpa, algo que há de ser perfeitamente natural ao caráter cristão. Natural é aquilo que forma a essência de algo. A Palavra de Deus salienta que “se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17). Mas só se está em Cristo; se não possui a mente de Cristo nem vive o estilo de vida do Mestre, tudo continua como era: na malignidade. A diferença está no fato que “o sangue de Jesus… nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7b). Aí, nosso caráter é todo outro: não somos rancorosos, preconceituosos, invejosos, irascíveis, fingidos e desleais. Esse deve ser o caráter do diácono; esse é o caráter do cristão, da nova criatura em Cristo, purificada pelo sangue de Cristo, do que tem a consciência limpa.


6 – Provados, e só sirvam se forem irrepreensíveis.


Como ensina o texto de 1 Timóteo 3.10: “se [os candidatos a diáconos] se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato“. O que de tão correto e justo não precisa de reparo, de qualquer justificativa ou explicação é qualificado como irrepreensível, quer dizer, não merece repreensão. Essa é a postura que se espera do diácono, há de ser absolutamente correta. Não pode ser objeto de comentários, censuras ou observações desairosas por parte de quem quer que seja. No trato com os irmãos em Cristo, perfeitamente correto; com os descrentes, cordial e respeitoso.


Infelizmente muitos são separados sem a mínima qualificação, só trazendo problemas para a obra de Deus. Podemos e devemos provar sim, parar com indicações interesseiras, a até mesmo deixar de “pegar a laço” pessoas que nada acrescentarão, a não serem problemas! A Bíblia diz para não colocarmos precipitadamente nossas mãos sobre ninguém (1 Tm 5.22).


Diáconos são facilitadores da Obra de Jesus Cristo. Nada que eles façam deve ser para embaraçar, atrapalhar, prejudicar o bom testemunho e o crescimento do Reino de Deus. Daí, a necessidade de correção nas palavras, justeza nas ações, boas intenções nos pensamentos porque o que fizer, mesmo inconscientemente, resultará em benefício ou prejuízo para a Causa do Senhor, e glória do Seu Nome.


7 – O Diácono e sua Casa.


O comportamento dos diáconos era tão importante em suas casas, que o apóstolo se viu obrigado a falar claramente sobre esse particular.
Maridos de uma só mulher. Essa questão era muito relevante na cultura daquela época.
Que governem bem a seus filhos, e suas próprias casas.


Segundo as Escrituras Sagradas, o diácono deve ser um padrão como chefe de família. Não pode ser algo menos que isso, pois é uma recomendação bíblica, além de ser ponto de evidente senso comum. O que o texto sagrado quer deixar claro é que deve ser o diácono um bom gestor da vida familiar, um exemplo de marido, deixando esposa e filhos tranquilos em relação ao presente e provendo para o futuro. Uma das clássicas versões do Novo Testamento assim coloca: “o diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa“. Lembre-se que o lugar mais difícil de mostrar testemunho é em sua própria casa. Aquele que não governa bem a sua casa, certamente terá dificuldades para sua função na obra de Deus.


O diácono deve amar a disciplina.


A disciplina, que começa em casa, mantém seu casamento estável e seus filhos em sujeição. A disciplina mantém sua vida espiritual equilibrada, o que trará como consequência uma consciência tranquila, um coração alerta do qual procederão conselhos e ponderações que somente ajudarão a igreja a prosseguir no seu caminho.


DEVERES DO OFICIO DO DIÁCONO


Qual a função do diácono na Igreja? A Palavra de Deus explica que o diaconato nasceu de uma preocupação social. Segundo o dicionário da Bíblia, esse trabalho consistia em organizar a assistência social, assistir as viúvas, os órfãos, os que sofriam perseguições, e dar auxílio e consolo necessários. Foram separados varões para servirem as mesas, para que os apóstolos pudessem continuar nas pregações, ensinos e orações.


Considerando as circunstâncias e necessidades da igreja atual, o diácono tem responsabilidades e oportunidades que vão muito além do meramente material. Aliás, na IPDA, o diácono vai muito, mais muito além do material, já que lhe é conferida a oportunidade de participar de tantas atividades na igreja; e, com raras exceções, vemos diáconos fazendo realmente o que lemos na Bíblia como deveres do diácono. Dado que há um sem número de atividades diaconais em nossa igreja, vamos expor as que consideramos importantes:
Ajudar os necessitados;
Visitar os enfermos;
Orientar a reverência no recinto da igreja, principalmente durante o culto;
Apoiar nos cultos;
Assistir na acomodação dos que chegam à igreja;
Recepcionar os que chegam;
Visitar desviados;
Ajudar nos batismos e Santa Ceia do Senhor;
Ajudar na coleta das ofertas;
Auxiliar na unção com azeite;
Auxiliar na limpeza e organização da igreja;
Verificar necessidades da igreja em sua manutenção;
Fazer primeira parte dos cultos quando escalados;
Fazer a pregação quando designados;
Realizar estudos bíblicos quando qualificados;
Auxiliar no trabalho jovem quando vocacionados;
Ser ajudante e amigo do pastor da Igreja;
Evangelizar (Atos 6.10);
Ser dirigente leal da igreja quando designado pela direção da Igreja.


Verifica-se que a função do diácono no século 21 está bem dinâmica, e em nossa igreja a possibilidade de trabalho é bem ampla. Há quem explique que o termo servir as mesas pode ter suas divisões, explicando que existiriam algumas mesas, e a primeira mesa seria a Mesa dos Pobres; que seria a ação beneficente que encontra sua fonte na própria instituição do diaconato. É tão somente ir a Atos 6.2, quando homens especiais foram separados para essa tarefa delicada e especial da assessoria, visitação, triagem e distribuição dos gêneros, ou como escreveu Lucas “servir às mesas”. Estamos de acordo completamente com isso.


A segunda mesa seria a mesa da celebração da Ceia do Senhor, que realizamos mensalmente. Os diáconos seriam incumbidos de cuidar de toda preparação dessa cerimônia tão inspiradora e maravilhosa. Isso é regra na IPDA.


UMA REFLEXÃO


Desejamos lembrar aos irmãos que a palavra diácono e seus derivados (“servir, ministrar”, “serviço, ministério”) aparecem cerca de setenta vezes no Novo Testamento. Basicamente, ser diácono é ser servo ou ajudante. E, embora pareçam palavras tão diversas, diácono e ministro querem dizer a mesma coisa, vindo a primeira do grego e a segunda do latim. Assim Paulo descreve o trabalho de Epafras e o seu próprio (Cl 1.7, 23, 25).


Diácono é, então, um servo. A rigor, alguém que serve a mesa de outro. E nesse fato está todo o belo sentido espiritual da função diaconal, pois o nosso Deus é o diácono por excelência, à luz do Salmo 23.5, “preparas uma mesa perante mim…” E Jesus Cristo, o diácono sem igual, que serve a mesa do Seu povo, como diz Marcos 10.45, “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos“.


Os diáconos devem:
Ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres.
Ser constantes, dizimistas e ofertantes, demonstrando assim exemplo para os demais irmãos na fé.
Ser irrepreensíveis na moral, na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade de vida.
Participar sempre em quaisquer atividades realizadas pela igreja (cultos, festividades etc.).
Zelar pela boa aparência da sua igreja.
Procurar manter tudo organizado e em bom estado de uso para os cultos.
Ser sempre os primeiros a chegarem e os últimos a saírem.
Verificar se está tudo em ordem para o culto, se não estiver, organizar.
Estar sempre alegres e cheios do Espírito Santo para recepcionar os irmãos.
Orar ao Senhor, pedindo-Lhe orientação e bênçãos aos oficiais, membros e visitantes no trabalho que será realizado.
Ficar à porta recepcionando irmãos e visitantes que forem chegando, tratando-os bem para que possam retornar.
Pedir e fazer sinal de silêncio as pessoas que chegarem conversando.
Permanecer a porta, posicionado de forma a ter uma boa visão da rua e do templo.
Mostrar exemplo de ordem e reverência na igreja.
Exortar os irmãos e visitantes quanto às conversas paralelas ou desordens provocadas.
Acompanhar com atenção todos os atos do culto (com amor e educação).
Estar sempre atento ao olhar do pastor, verificando se o pastor está precisando de algo ou auxilio.
Auxiliar irmãos e visitantes no momento da leitura da Palavra.
Estar sempre limpos, bem vestidos, bem barbeados e cheirosos, por favor.


“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens…” (Colossenses 3:23). “E eis que venho sem demora, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22:12).


Que Deus o abençoe.


Participação:


Pastor Lourival de Almeida;


Irmão André Barbiero.





Fonte: www.ipda.com.br



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